quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Si mesmo




"Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, 
algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo."



(William Shakespeare)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A Miragem

Para o meu Márcio

"Ah! Se pudéssemos contar
As voltas que a vida dá
Prá que a gente possa
Encontrar um grande amor...

(...)


Somente por amor
A gente põe a mão
No fogo da paixão
E deixa se queimar
Somente por amor...
Movemos terra e céus
Rasgando sete véus
Saltamos do abismo
Sem olhar prá trás
Somente por amor
E a vida se refaz..."

(Marcus Viana)

segunda-feira, 28 de março de 2011

Prolongar


"Se você, se você pudesse voltar, não deixar isso queimar, 
não deixar isso desaparecer.

Tenho certeza que não estou sendo rude, mas é só sua atitude,
Está me rasgando em pedaços, está arruinando tudo.

Eu jurei, eu jurei que seria sincera, e querido, você também.
(...) É desse jeito que nós ficamos?
Você estava mentindo o tempo todo? Isso foi só um jogo pra você?

Mas eu estou tão envolvida. 
Você sabe, eu sou uma tremenda boba por você.
Você me tem ao redor dos seus dedos
Você tem que deixar isso se prolongar?
(...)

Oh, eu pensava tudo de bom a seu respeito.
Eu achei que nada poderia dar errado,
Mas eu estava errada, eu estava errada.
Se você, se você pudesse sobreviver, tentando não mentir,
As coisas não seriam tão confusas e eu não me sentiria tão usada,
Mas você realmente sempre soube, eu só quero ficar com você.

Mas eu estou tão envolvida. 
Você sabe, eu sou uma tremenda boba por você.
Você me tem ao redor dos seus dedos
Você tem que deixar isso se prolongar?"
(...)


(Linger – The Cranberries)

domingo, 13 de março de 2011

Feche os olhos... e veja



Deus costuma usar a solidão
para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos
compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer
nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer
nos mostrar a importância da saúde.
Às vezes, usa a terra, para que possamos
compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
nos mostrar a importância da vida.

(desconheço a autoria)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

: )

 
"Eu acordo na hora que o sono vai embora". 


(Bezerra da Silva)

Emoções


(...)
Sei tudo que o amor
É capaz de me dar
Eu sei já sofri
Mas não deixo de amar
Se chorei ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi...
São tantas já vividas
São momentos
Que eu não me esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui...
(...)
Em paz com a vida
E o que ela me trás
Na fé que me faz
Otimista demais
Se chorei ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi...



(Roberto Carlos)

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O Contrário de Amor


"O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.


O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.

Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto."

Martha Medeiros